É muito bom ter amigos que compartilham alegrias simples do dia a dia. Resolvi iniciar a "conversa" aqui. Por enquanto, vou ser eu a protagonista principal. Não é bem o que eu queria; gosto de saber -e participar- do que outros vivem. Experiências trocadas são sempre preciosas para um enriquecimento interior. Aproveito o espaço para que seja um momento de colocar o foco no que foi (e continua sendo) a raiz de minha personalidade: os antepassados, a herança genética recebida e transmitida.

sábado, 28 de novembro de 2009

Minha herança

Minha herança
Sempre achei que a minha herança recebida dos Silveira tinha vindo dos índios. Eu comparava a fortaleza do avô Zezé, sua firmeza (sim, sim, não, não), e a simplicidade, a ingenuidade da avó Maria, às aptidões dos indígenas. Ao mesmo tempo, ela demonstrava capacidade de colocar o foco no essencial, com objetividade, capacidade de concentração...Enfim, características dos índios - pensava eu.


E dos Sandoval: seriedade nas atitudes comerciais, equilíbrio, mansidão, respeito ao "outro", cuidado com as pessoas...

Dos Nicácio(da avó Adriana): dons artísticos- música, letras(jornalismo).Avó Adriana tinha irmãos "artistas"- (tio Adriano escrevia no Jornal da Franca), Vó Adriana tocava bem o piano (até o fim dos seus 96 anos de vida). Sem esquecer que seu pai, Vovô Nicácio, foi o primeiro francano que presenteou a família com um piano (um legítimo piano alemão, de madeira cor negra, com castiçais de cada lado).
Pois, então, tudo isto bem entrelaçado entrou no meu DNA - uns dons equilibrando outros.
Trouxeram qualidades...mas, também, fragilidades.

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