É muito bom ter amigos que compartilham alegrias simples do dia a dia. Resolvi iniciar a "conversa" aqui. Por enquanto, vou ser eu a protagonista principal. Não é bem o que eu queria; gosto de saber -e participar- do que outros vivem. Experiências trocadas são sempre preciosas para um enriquecimento interior. Aproveito o espaço para que seja um momento de colocar o foco no que foi (e continua sendo) a raiz de minha personalidade: os antepassados, a herança genética recebida e transmitida.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

E o que fazer com o lixo ?????


Vi um documentário na TV Cultura sobre o que estão fazendo com o LIXO ATÔMICO. (nações que têm consciência do perigo)
Um grupo de cientistas conversando, tentando entrar num acordo sobre as conseqüências das ações que degradam o planeta :
- nações que têm a energia atômica - Onde colocar o LIXO que é uma radiação “que mata” ?
- como preservar as gerações futuras?

Já está construído na Finlândia um grande túnel que vai até grande profundidade onde está sendo colocado o LIXO ATÔMICO, que será “guardado” por 100 mil anos. O grande problema agora é como prevenir a entrada ali? Avisos – em que idioma? Desenhos - como eram feitos na Idade da Pedra? Como será a geração de 100 mil anos adiante? Adiantada? Com conhecimentos sobre energia atômica? Capaz de explorar sem risco aquele lugar? OU..... de novo na “Idade da Pedra” ? (???!!!)

No final, cada um falou algumas palavras de ALERTA em seu próprio idioma enfatizando a data em que vivemos. A mensagem vai ser colocada antes do fechamento do túnel.

Eu tomei consciência de que somos t r a n s i t ó r i os...... vivemos, usamos a natureza, e provocamos nosso próprio desaparecimento.


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sábado, 15 de janeiro de 2011

Pesquisar é preciso...


Já vi que a melhor opção na escolha de uma profissão para mim seria “a de ser bióloga”.
Nos meus anos de infância passei muito tempo observando os bichos – galinhas, cães, cavalos, vacas...e plantas. Papai tinha uma fazendinha perto da divisa com Minas Gerais e era lá que passávamos boa parte do ano. (naquela época as férias escolares eram de 3 meses no fim do ano e um mês em Junho).
Foi assim que aprendi a distinguir as diferenças entre eles: para mim, “observadora nata”, era sagrado respeitar “o modo de viver de cada um, o seu habitat”; o seu modo de caminhar, de se alimentar, dormir, perceber a proximidade do ser humano...e se defender...

É assim que hoje vejo as três galinhas que tenho em casa como “irmãs”. Os dois cães pequenos também como “seres iguais” em direitos, em deveres, com suas diferenças em “personalidade”, suas características “quase humanas” – ciúmes, respeito ao outro quando percebe seu sofrimento, amor, raiva...

As três galinhas são diferentes: uma já estava “no território” há 7 anos quando as outras chegaram: uma caipira, sabida, outra comprada em uma loja especializada, mal sabia andar quando se viu fora da gaiola onde vivia.
Pois, com o passar do tempo, percebi que “a velha” é quem mandava. Só com um olhar, ou com algum jeito especial que as galinhas reconheciam. Obrigou a caipira a ficar choca (já faz 3 meses), e não permite que as subordinadas se alimentem antes dela. E não bota ovos mais; só “administra”. Pois surpresa maior foi quando, há dois dias, ouvi um canto de galo. “Será que é galo do vizinho”? Cheguei até o gramado onde as galinhas ficam soltas. Vi, com meus olhos - com meus ouvidos – que a galinha velha cantava como um galo. Reparei que sua crista está mais vermelha e ereta...
“Pois, temos uma galinha macho aqui, gritei para o nosso funcionário.”

E como resultado da pesquisa: talvez, todas sentiram a ausência de um galo no quintal e a velha achou que é o seu dever preencher o lugar vazio.

Mas, a razão de tudo isto agora, foi porque li na matéria do Fernando Reinach, biólogo, no Jornal O Estado de S.Paulo, de 13 de Janeiro último, a que chegaram “as pesquisas de cientistas dos departamentos de engenharia do MIT e de Princeton, duas das melhores universidades dos EUA, sobre “como o gato bebe água”. “

Para se ver a “seriedade” eis um trecho:

“A água, como todo líquido que se preza, se acumula no fundo dos recipientes, um copo, lago ou rio, e necessita ser transportada para o interior da boca contra a força da gravidade.
O cão faz “uma colher” com a língua e joga a água para dentro da boca. Mas, o gato, mais discreto e elegante, tem outro processo."
“Os cientistas filmaram diversos gatos bebendo água com câmaras de vídeo de alta velocidade: a língua sai da boca, toca levemente a superfície da água e volta para o interior da boca. Isso quatro vezes por segundo, mas, como entre cada movimento a língua permanece por 100 milissegundos no interior da boca, o ciclo de sair da boca, tocar a água e voltar para a boca leva aproximadamente 150 milésimos de segundo.”

A descrição do “sistema” continua por mais alguns parágrafos...
O que mais me admirou foi saber que pode-se perceber que há um sistema “inteligente” que rege todas as coisas. E...que pode-se aprender com toda a natureza novos métodos para benefício de toda a humanidade.

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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

O AMOR


Se Deus veio do Céu à terra por nós, não há dúvida de que Ele nos ama.

E se alguém nos ama, e mais: se o próprio Deus nos ama,
tudo é mais fácil para nós aqui na terra, tudo é mais compreensível:

por trás dos momentos sombrios da existência pode-se descobrir a sua mão amorosa,
um porquê muitas vezes a nós desconhecido, mas um porquê de amor.

Tudo é mais suportável.

E tudo é muito mais invadido de alegria se já de alegria se trata.
Porque para além dos fatos agradáveis da vida, ...está presente a providência de um Pai.

Tudo, pois, se torna possível. Se acreditarmos (e acreditamos) num Deus que nos ama, toda impossibilidade pode ser anulada,

até a impossibilidade, às vezes tão evidente, de que este nosso berço, o planeta que nos acolhe, viva em paz.

Sim, tudo é possível!
Ou antes, se o Onipotente veio até nós a nossa fé pode ir muito mais além.

Podemos acreditar que, se o esperarmos e o pedirmos com todo o coração,

o nosso mundo se encaminhará para a unidade; para a união entre as gerações, entre as classes sociais, entre as raças, entre os cristãos divididos há séculos, entre os fiéis de religiões diferentes, entre os povos.


Chiara Lubich (fundadora do Movimento dos Focolares)


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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O custo da alfabetização



(do jornal “O Estado de São Paulo” – 06-01-2011)

De onde os seres humanos tiraram a capacidade de escrever e ler?

Sim, porque isso só é feito há 7 mil anos, tempo “que é nada do ponto de vista evolutivo”.
Fernando Reinach, o autor da matéria, escreve com clareza sobre isso.
Dá para se perceber a perfeição da natureza... E, a precisão a que chegam os cientistas em sua “fidelidade” à procura de respostas ao que ocorre na “máquina humana”...

“...(os resultados) mostram que a alfabetização, tanto de crianças quanto de adultos, melhora o rendimento de muitas atividades do cérebro. Mas a alfabetização tem um custo: a capacidade diminuída de reconhecer faces. Isso sugere que a parte do cérebro que utilizamos para ler e escrever é, em parte, aquela que nossos ancestrais utilizavam para reconhecer sentimentos expressos nas faces dos membros de sua tribo.”

Hoje, perdemos a capacidade de perceber os sentimentos que estão no “irmão” à nossa frente...

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