É muito bom ter amigos que compartilham alegrias simples do dia a dia. Resolvi iniciar a "conversa" aqui. Por enquanto, vou ser eu a protagonista principal. Não é bem o que eu queria; gosto de saber -e participar- do que outros vivem. Experiências trocadas são sempre preciosas para um enriquecimento interior. Aproveito o espaço para que seja um momento de colocar o foco no que foi (e continua sendo) a raiz de minha personalidade: os antepassados, a herança genética recebida e transmitida.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Aprender a "ver"

Eu conversava com um amigo: Sabe como é que se treina para “prestar atenção” no “outro” ?

Desde cedo, passeando com a criancinha, olhar “com ela” as pessoas, os animais, os pássaros, as formigas... Mas, isso, só se o pai (ou a mãe) aprenderam antes...
Sempre é tempo. Se já adulto não se fez isso, pode-se começar agora. O universo à volta é até mais rico.

Certa vez alguém (já treinado) andava por uma rua pouco movimentada e notou que as pessoas passavam por ele de cabeça baixa. Intrigado, parou numa lanchonete e perguntou ao dono:
- Alguma coisa aconteceu aqui? As pessoas parecem preocupadas.
-(??!!) Tudo está como sempre... Os moradores daqui são assim mesmo; a tradição nesta cidade é que não se deve conversar com estranhos...

Às vezes damos esta ordem para os filhos e eles continuam agindo assim até o fim da vida. Muitas vezes até gostariam de “puxar uma conversa” com alguém que está sentado ao lado de sua mesa num restaurante. Mas, “aquele registro” na mente impede.

Claro, pode ser que o vizinho da mesa também tenha um “registro” desses...Então, o importante é não ficar desapontado. Sorrir, pedir desculpas pela intromissão... e lamentar o instante perdido, a oportunidade que ambos perderam de “ver a vida em ângulos diferentes”.

Importante é não desistir...

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