Estar só, no "deserto", como os antigos monges, não nos permite "medir" nossos atos. Quando estou em comunidade - pelo menos quando tenho "outros" ao lado -, só então é que posso perceber o meu modo de agir (e reagir).
Os estímulos "do mundo" não cessam. O que acontece na vida de todos naquele momento está diante dos olhos, e nossa mente corre ao redor para encontrar uma razão em tudo.
A mente das pessoas com quem convivemos é responsável por grande parte das nossa ações (e reações). Percebo que existe uma necessidade de falar, de concordar, de "fazer unidade" com alguém que está ao lado. E então, os assuntos do momento (o tempo, a política, "os julgamentos" de uma certa pessoa...) são escolhidos para "unir" os pensamentos...
Unir???
O balanço resultado nesta semana serviu especialmente para perceber a diferença que existe em mim quando procuro ficar atenta aos pensamentos "que elevam", ao contrário das palavras e pensamentos negativos, que aparecem só para se tentar agrupar ao gosto "que se imagina" ser dos outros.
O registro cultural que existe em nós é muito forte. Quer conduzir. Não basta o nosso esforço. Só o pensamento que se volta para Deus pode fazer essa renovação.
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