Fim de ano

Ultimo dia de 2009
Paira no ar, agindo em cada um, a pressa de resolver o que não foi resolvido, planejar o que precisa ser renovado, desocupar gavetas, doar o que pode servir para alguém porque perdeu a utilidade ali onde estava.

Ou será que só em mim é que existe essa ansiedade?

Ultimamente tenho tomado consciência da pouca atenção que se dá aos detalhes dos acontecimentos de cada dia... O quanto se perde...O quanto se desperdiça...
O quanto se deixa de "olhar com atenção" quem está ao lado...

E...o quanto de belo existe em cada coração que está vivendo, lutando, e também esperando tanto quanto eu...

Em 2010...não perder mais tempo, cada minuto está mais precioso.

A importância da liberdade

Qual a importância da liberdade?

Somente quando nos sentimos livres é que somos misericordiosos. (esta palavra vem do latim: miser,a,um = mísero, coitado, infeliz. Também do latim - cor,cordis =coração)
Sentir com o próprio coração a desventura do outro.

Somente quando nos sentimos livres é que deixamos os outros livres também. Sem prender, sem querer modificar, sem rancores, sem sentimentos de rejeição; e, também, compreendendo os motivos de quem quer aprisionar. Só, então, caminhamos olhando as flores, os pássaros, com o encantamento de um coração de criança.

Só, então é que se pode olhar, com o olhar do Cristo, nos olhos de quem está falando.

Se não é possível expor as idéias, não tem importância. Elas somente são para quem as quer ouvir.

Se não é possível contar as dificuldades da nossa vida, não tem importância. Na verdade, por encanto, elas sempre desaparecem.

Li uma história que me fez pensar muito: uma moça morreu ao dar à luz uma criança. O pai e os familiares, sem querer assumir o cuidado, pedem a um monge que fique com a criança.

Ele disse: "Sim, dê-me".

A criança recebeu todo o cuidado. Quando estava com a idade de 7 anos, o pai voltou dizendo ao monge que a queria de volta.

A resposta dele foi: "Sim, leve-a", e a entregou sem perguntas, nem demora.

!!! Não "segurar" nada.

(são as histórias dos tibetanos)

A Filosofia Tibetana

(do livro de Martin Brofman: Tudo pode ser curado)


A Filosofia Tibetana afirma que em virtude
daquilo que você é, sempre foi e sempre será,
não há jamais qualquer necessidade de se desculpar ou de se justificar pelas ações que tenha assumido. Por esse prisma, você tem sido sempre guiado pelo espírito e tem sempre feito a coisa certa, de acordo com os valores pelos quais tem vivido.

Claro, poderá reconhecer certos modos passados como os que não tenham proporcionado resultados satisfatórios para você, mesmo tendo criado justificativas em apoio dessas ações. Pode reconhecer prioridades e valores diferentes e ter, assim, a possibilidade de uma vivência diversa da que teve até então.

(Para o autor, as doenças são desequilíbrios no ser profundo e é preciso libertar-se do sofrimento que foi imposto a si próprio e renascer numa outra experiência de vida que o faz sentir-se melhor , onde vive uma felicidade maior; é o que em outras "filosofias" se diz: perdoa todos e também perdoa a si próprio.)

"Não precisa continuar a se identificar com as ações do Ser que deixou de existir, nem sequer a justificá-las. Passa, ao invés disso, a encarar esse Ser com maior compaixão e a viver o que resta da sua nova vida."

"Em resumo: faça sempre aquilo que, num nível mais profundo, deseja realmente fazer.
Não faça aquilo que realmente não deseja fazer em seu íntimo.
Se esqueceu essa regra básica da vida e ficou em desequilíbrio, poderá reassumir-se ao relembrar a sua verdade interior, - que se encontra aqui para ser feliz -, e de que tudo pode ser curado."

A disciplina que te írá transformar

(do livro de Emmet Fox: O poder do pensamento construtivo)

O que se entende por "pensamento negativo"?

Pensamento negativo é qualquer pensamento de insucesso, decepção, ou dificuldade; qualquer pensamento de censura, despeito, ciúme e verberação dos outros; qualquer pensamento de moléstia ou acidente; ou, em suma, qualquer tipo de pensamento restritivo ou pessimista. Qualquer pensamento que não seja de cunho positivo ou construtivo, refira-se ou não a ti, é um pensamento negativo.

No entanto, não é preciso que te preocupes em demasia com o problema da classificação; na prática, jamais encontrarás dificuldade em saber se determinado pensamento é positivo ou negativo. Mesmo que o teu cérebro procure enganar-te, teu coração vai te sussurar a verdade.

Em segundo lugar, é preciso ficar bem claro que aquilo que é importante é que não entretenhas ou alimentes coisas negativas. Não são os pensamentos que te ocorrem que importam, mas, apenas aqueles que decides entreter. Pouco importam os pensamentos que te ocorram, desde que não te demores neles. É o não entretê-los ou cultivá-los que importa.
As notícias negativas que são dadas por pessoas, pelos jornais, não importam, desde que não te demores nelas.

O que deves fazer é, tão logo o pensamento negativo se apresente, afastá-lo. Afasta-te do jornal; esquece a carta maldosa, ou a observação estúpida, ou seja o que for. Afasta o pensamento que aflui e pensa em outra coisa.

Melhor ainda, pensa em Deus, tal como foi explicado na Chave Aurea.

O que acontece com aqueles pensamentos e condições negativas que não se pode evitar (no escritório, no lar...)? Tais coisas não afetarão nossa dieta, desde que não as aceitemos, temendo-as, indignando-nos ou entristecendo-nos com elas, ou lhes concedendo qualquer dose de poder. (Diga sempre: Nada disso me abala)

A força da palavra

Por acaso liguei a tv no programa da Seicho-no-Ie e ouvi do Prof. Oswaldo Murahara:

"Nós vivemos num mundo de palavras. O que você mentalizar é o que vai se manifestar.
Você é quem cria o obstáculo. As queixas geram a doença. Tudo tem início no mundo mental."

E, então???- você pergunta. Responde o Prof. Murahara:
- "Deus está no seu interior. Por que não fazer essa força se manifestar?"
Se você quiser fazer isso, comece a agradecer. Por exemplo, alguém que tem uma rinite agradece o seu nariz. (muitas vezes e ouvindo o som da voz). Se tem um problema na perna, ou no cabelo, enfim, qualquer circunstância que lhe parece negativa, AGRADECE TUDO.
Agradece o seu corpo, agradece a dor, agradece a falta de sono, a perda de algo..."

-Mas, como posso agradecer se isto me prejudica?- diz você.
-"Agradece, em voz alta; é preciso ouvir a sua voz. Para agradecer em palavras, não é preciso estar convencido neste momento. Agradecendo em palavras, aquela situação vai mudar, porque
Tudo tem início no mundo das palavras, da mente".

Até faz lembrar a semana da dieta mental... Realmente, é preciso fazer "o exercício" de falar o positivo pelo menos durante uma hora no dia...

Prof. Oswaldo Murahara sugeriu a leitura do livro: "A ciência da oração".
www.sni.org.br

Elvis -o cão

Nem sempre nos contentamos com o necessário...

A memória dos ancestrais está viva, atuante, trazendo tudo o que imaginamos que é importante para nossa subsistência (ou segurança???).

Aquela enorme gaveta cheia de lembranças de um passado que nem mesmo nos diz algo !!

(cartas, blusas, sapatos, agendas com números já inexistentes, com nomes de que não mais nos lembramos...)

O fim do ano pode nos ajudar a colocar "tudo novo" no lugar dos ultrapassados.

7º dia - final da semana da Dieta mental

Hoje é o 7º dia da Dieta Mental. Qual o resultado? Melhorei? Estão mais positivos os meus pensamentos? Minhas atitudes estão mais tranquilas? (!!!!!?????)

Estar só, no "deserto", como os antigos monges, não nos permite "medir" nossos atos. Quando estou em comunidade - pelo menos quando tenho "outros" ao lado -, só então é que posso perceber o meu modo de agir (e reagir).

Os estímulos "do mundo" não cessam. O que acontece na vida de todos naquele momento está diante dos olhos, e nossa mente corre ao redor para encontrar uma razão em tudo.

A mente das pessoas com quem convivemos é responsável por grande parte das nossa ações (e reações). Percebo que existe uma necessidade de falar, de concordar, de "fazer unidade" com alguém que está ao lado. E então, os assuntos do momento (o tempo, a política, "os julgamentos" de uma certa pessoa...) são escolhidos para "unir" os pensamentos...

Unir???

O balanço resultado nesta semana serviu especialmente para perceber a diferença que existe em mim quando procuro ficar atenta aos pensamentos "que elevam", ao contrário das palavras e pensamentos negativos, que aparecem só para se tentar agrupar ao gosto "que se imagina" ser dos outros.

O registro cultural que existe em nós é muito forte. Quer conduzir. Não basta o nosso esforço. Só o pensamento que se volta para Deus pode fazer essa renovação.

6º dia - O peso do julgamento

Ainda com Henri Nouwen (livro: Mosaicos do presente):

"Imaginemos que não temos nenhuma necessidade de julgar ninguém. Imaginemos que não temos nenhuma vontade de decidir se alguém é boa ou má pessoa. Imaginemos que somos completamente livres de sentir e ajuizar sobre o tipo de comportamento, seja de quem for. Imaginemo-nos com capacidade para dizer: "Não vou julgar ninguém!".
Imaginemos - não seria isto uma autêntica liberdade interior? Os Padres do deserto do século IV diziam: "Julgar os outros é um fardo pesado".

"Eu tive, - continua o autor no seu livro - alguns momentos na vida em que me senti livre da necessidade de fazer qualquer juízo de valor acerca dos outros. Senti que me tinha sido tirado um peso dos ombros. Nesses momentos, experimentei um amor imenso por todos os que encontrei, ...Uma solidariedade profunda com todos os povos e um profundo desejo de os amar desceram as paredes do meu íntimo e tornaram o meu coração grande como o universo."

"Todos podemos desfrutar destes momentos se estivermos atentos ao movimento do Espírito de Deus dentro de nós. São como amostras de céu, de beleza e de paz."

"Mas, só poderemos pôr de lado o fardo pesado de julgar os outros quando não nos importarmos de suportar o ligeiro peso de ser julgados!" (!!!!!)

5º dia -alegria e esperança

Gosto muito de um escritor - Henri Nouwen; nasceu na Holanda, foi ali ordenado sacerdote em 1957. Foi professor na Universidade de Notre Dame, Yale e Harvard; escreveu mais de 30 livros. (é dele o conhecido "A volta do filho pródigo"). Faleceu em 21 de Setembro de 1996.
Mesmo com toda esta bagagem de intelectual, ele passou seus últimos anos em uma comunidade que atendia "especiais". Nouwen foi ali voluntário servindo e cuidando de excepcionais. (comunidade "A Arca").

De um dos seus livros, "Mosaicos do Presente", retirei algo que pode ajudar no trabalho de "mudança de hábitos do pensamento":
Há uma relação íntima entre alegria e esperança. Enquanto o otimismo faz com que vivamos como se um dia, em breve, as coisas fossem melhorar para nós, a esperança liberta-nos da necessidade de predizer o futuro e permite-nos viver no presente, com a confiança profunda de que Deus nunca nos abandonará, mas, que dará resposta aos mais profundos anseios do nosso coração.
A alegria, nesta perspectiva, é o fruto da esperança.

O mundo em que vivemos quer surpreender-nos pela tristeza. os jornais continuam a falar-nos de acidentes de trânsito, assassinatos, conflitos entre indivíduos, grupos e nações, e a televisão enche-nos a cabeça de imagens de ódio, violência e destruição. E nós dizemos uns aos outros: "você viu aquilo, você ouviu aquela...não é terrível...não é inacreditável?". ...O poder das trevas quer continuar a surpreender-nos com a tristeza humana.

...Mesmo nos surpreendendo, tudo isso nos seduz fazendo-nos sentir como se nossa principal preocupação seja a sobrevivência no meio de um mar de tristezas.

Ao fazer com que pensemos em nós mesmos como sobreviventes de um naufrágio, ansiosamente agarrados a uma tábua de salvação, pouco a pouco acabamos por aceitar o papel de vítimas condenadas pelas cruéis circunstâncias da vida.

...a alegria e o riso são dons provenientes do fato de se viver na presença de Deus e de confiar que não vale a pena preocupar-se com o amanhã.

A alegria não é o efeito de previsões positivas sobre o estado do mundo. Não depende das boas ou más circunstâncias da nossa vida. ...A surpresa consiste em que a verdade de Deus é mais poderosa que todas as mentiras humanas, que o amor de Deus é mais forte do que a morte.

4º dia - pensamentos sempre harmoniosos

A dificuldade ainda existe, mas, aos poucos a conscientização vai-se realizando.
Vem um pensamento negativo e quase em seguida outro positivo aparece para "tomar posse do espaço".
Uma certa tranquilidade, um sentimento de "leveza", uma descontração...A chave Aurea - ou "regra de ouro" como diz Chiara Lubich- realmente está atuando.

Chiara Lubich é fundadora do Movimento dos focolares que congrega pessoas de todo o mundo, de todos os credos, com um propósito: viver o Amor proposto no Evangelho.

Vê-se que este desejo existe no íntimo de todos os seres humanos!

Para continuar no meu esforço: "Deus está em todo o Universo", "em todos os seres, em tudo..." "Deus está em mim..."

3º dia - dieta mental

À medida que se faz esforço para adquirir hábitos "saudáveis" nos pensamentos (que só sejam permitidos os pensamentos positivos), pode-se perceber que vai acontecendo uma mudança. A conscientização aparece quase em seguida ao julgamento "de alguém", ao comentário negativo (até mesmo sobre o tempo, à situação do país...).

Já por duas vezes tive uma experiência esclarecedora:
-Você está magra, bonita, disse uma amiga.
Naquele momento parecia que o foco estava em mim; (fico meio sem jeito, querendo justificar não sei o quê) Mas, não. Estava na pessoa que falava.
Percebi que ela estava um pouco acima do peso; provavelmente queria alguma atenção (o que fazer para também perder peso, ou até - "não acha que estou bem assim mesmo?"...). O fato é que aprendi que o foco não deve ficar em mim. Para ser mais livre, melhor dar atenção "à necessidade" do outro.

Só que tomei consciência disso à noite, no exame do dia. E então fiz o exercício da Chave Aurea para aquela amiga.

Aprendi, também, que muito raramente colocamos a pessoa que está à nossa frente em foco...
Sempre achamos que somos "a prioridade", "os mais importantes", ou "os mais necessitados".

E, para me acostumar com o "novo hábito", dirijo meu pensamento : "Deus me esclarece todas as coisas; Deus me dá o cuidado de que preciso"...

dieta mental de 7 dias- 2º dia

Extraído do livro "O Poder do pensamento construtivo" - de Emmet Fox

"Decide-te a reservar uma semana para a tarefa de erigir novos hábitos de pensamento e durante uma semana relega tudo o mais na vida a um plano secundário.
Se assim fizeres, essa semana se tornará a mais significativa de toda a tua vida.

Esta é a receita: durante sete dias não te permitas por um instante sequer um pensamento negativo. Deves ficar atento durante toda uma semana e sob nenhum pretexto permitas que tua mente entretenha um pensamento que não seja positivo, construtivo, otimista, bondoso. Isto é tão cansativo que não se pode estender por mais de uma semana. Uma será suficiente, pois ao final desse espaço de tempo o hábito do pensamento positivo começará a se firmar.

Algumas melhorias extraordinárias ocorrerão em tua vida, dando-te enorme dose de coragem. A nova maneira de viver será tão agradável e tão mais fácil do que a antiga que a tua mentalidade se adaptará a ela de forma quase automática."

E, então? Hoje já é o 2º dia. (confesso que não consegui totalmente; amanhã recomeço com mais atenção, que será de hora em hora, assim como um remédio com horário certo). Realmente nossos hábitos estão cercados por várias influências à nossa volta...

"A Oração científica" do livro de Emmet Fox

Lê repetidas vezes a Chave Aurea. Faze exatamente o que te é dito e, se fores persistente, acabarás vencendo toda e qualquer dificuldade. (Emmet Fox) . Experimenta e constata.


Na "oração científica" é Deus quem opera,e não a própria pessoa, de maneira que suas limitações e fraquezas pouco importam no processo. Somos apenas o canal através do qual atua a ação divina; importante , na verdade, é nos mantermos "fora do caminho". Não é preciso ter ou não "convicções religiosas". Quanto ao método de ação, é ele a simplicidade. Tudo o que se tem a fazer é deixar de pensar na dificuldade, qualquer que seja ela, e pensar apenas em Deus.

Pouco importa o tipo de dificuldade: pode ser uma coisa grave ou não; um assunto de saúde, finança, briga, acidente, ou qualquer outra coisa. Seja o que for, é preciso deixar de pensar nela e, ao contrário, pensar em Deus. Isto é tudo o que se tem a fazer. É a chave...
Nada poderia ser mais simples.

Mas...não procure formar uma imagem de Deus, coisa que , evidentemente, é impossível. Tudo o que se sabe sobre Deus é: Deus é Sabedoria, Verdade, Amor inconcebível. Deus está presente em toda parte; tem poder infinito, sabe tudo ...
Pouco importa a compreensão que se tenha destas coisas; vai-se repetindo sem cessar.
Importante é deixar de pensar na dificuldade, qualquer que seja ela. A regra é pensar em Deus. "Estar sempre a olhar por sobre os ombros, por assim dizer, a fim de constatar a progressão das coisas, é fatal. Porque isso é pensar na dificuldade, e importante é pensar em Deus, apenas em Deus.

Se quero aplicar a Chave Aurea por uma pessoa ou situação incômoda, penso assim: Vou agora aplicar a Chave Aurea a João, Maria ou a esse perigo que se apresenta. A seguir trato de desviar por completo o pensamento de João ou Maria ou do perigo que surgiu; o pensamento agora é substituído pelo pensamento em Deus.

Aí está o ponto principal:- quando se consegue fixar na mente esta consideração do mundo espiritual a tal ponto que se chega a esquecer por algum tempo a dificuldade, vai-se verificar que ela terá desaparecido como por encanto. É a prova de que a "chave" foi atuada.

Quando se age assim em relação a uma pessoa, não se está tentando influenciar sua conduta de alguma forma, a não ser no fato de que tal pessoa estará impedida de (me) magoar ou ferir. O resultado só poderá ser benéfico a ela. Dali por diante é certo que aquela pessoa se tornará melhor, mais sensata e mais espiritualizada apenas porque lhe foi aplicada a Chave Aurea.
Uma questão judicial pendente provavelmente se resolve sem qualquer crise, sendo feita justiça e ficando as partes completamente satisfeitas.

Claro que este "método" precisa ser repetido muitas vezes. Quando se está muito preocupado é difícil desviar o pensamento do problema. Então é bom repetir muitas vezes alguma Verdade absoluta, por exemplo: Deus é o poder único; sou filho de Deus; vivo na paz de Deus; Deus é amor; Deus é o meu guia, ou, quem sabe apenas Deus está comigo. (mesmo que esta repetição possa parecer uma forma mecânica a princípio, em breve vai-se verificar que o tratamento vai começar a funcionar e que a mente estará desanuviada).
Cada vez que a atenção se desviar, trata de colocá-la de novo em Deus. Também, não tenta nunca prever qual será a solução para aquela dificuldade. Isto só fará retardar o resultado. Deixa para Deus a questão de meios e modos. Faz a tua metade e Deus fará a d'Ele.

Dieta mental de 7 dias

Vai ser uma boa experiência. Emmet Fox no seu livro: O Poder do pensamento construtivo sugere 7 dias para uma mudança de vida. Escolho algum conselho a cada dia.
Quem não deseja algo diferente para o ano que vem???

O assunto "dieta" é um dos prediletos do público atualmente. Os jornais e as revistas estão cheios de artigos sobre a matéria.
No entanto, o mais importante...é a dieta mental em que se vive. O alimento que forneces a tua mente determina todo o caráter da tua vida. Os pensamentos, os assuntos que são ponderados pela mente, fazem de ti e do teu ambiente aquilo que são. Tua vida é o espelho dos teus pensamentos.

Tudo em tua vida atual - o estado do teu corpo, doente ou são, o estado dos teus bens, poucos ou muitos, o estado do teu lar, feliz ou infeliz, na verdade, a condição de todas as fases de tua vida, tudo é totalmente ditado pelos pensamentos e sentimentos que alimentaste no passado, pelo tom habitual do teu pensamento.

E as condições da tua vida de amanhã, da semana que vem, do ano que vem, dependerão inteiramente dos pensamentos e sentimentos que decidires entreter daqui por diante.
Em outras palavras, és tu quem escolhe todas as condições da tua vida ao escolheres os pensamentos de que se ocupará a tua mente.

Não se pode ter um tipo de mente e um outro tipo de ambiente.
Isto significa que não é possível modificar o ambiente sem modificar também a mentalidade ; assim como não é possível - e aqui está a chave - modificar a mentalidade sem provocar a modificação no ambiente.

E então, vamos lá? 7 dias?

"quando me amei de verdade"

"Quando me amei de verdade compreendi que em qualquer circunstância...Eu estava no lugar certo...Na hora certa...No momento exato...Então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome: Autoestima.
Quando me amei de verdade parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para meu crescimento. Hoje chamo isso de...Amadurecimento.
Quando me amei de verdade comecei a perceber como é ofensivo forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento, ou que a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é...Respeito.
Quando me amei de verdade deixei de querer ter sempre razão e com isso errei menos vezes. Hoje descobri a...Humildade.
Quando me amei de verdade desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é...Plenitude".

Família José Costacurta

O casamento com José Costacurta foi em 1º de Março de 1954.
Vieram os três filhos: José Alexandre, Cristiane e Frederico.

Pertencer ao clã Costacurta é um privilégio. Italianos, vindos para o Brasil por ocasião da 1ª guerra mundial, instalaram-se - parte deles- na região de Sales Oliveira.
Sr. Antônio Costacurta, da 2ª geração, pai de José, casou-se com Dona Maria Pfeifer, de família austríaca, também imigrante. Desta união vieram os 7 filhos, entre eles o José.

União perfeita: o resultado foi uma geração linda, belos traços físicos, de temperamento equilibrado, pacífico, inteligente, dotes artísticos. E o principal, vivência religiosa; não só intelectual, mas, sobretudo em testemunhos na própria vida.

Dar mais valor ao que você tem

O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo de água e bebesse.
-Qual é o gosto? perguntou o Mestre.
-Ruim, disse o aprendiz.
O mestre sorriu e pediu que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:
-Beba um pouco dessa água. Enquanto a água escorria do queixo do jovem, o Mestre perguntou:
-Qual é o gosto?
-Bom! disse o rapaz.
-Você sente o gosto do sal? perguntou o Mestre.
-Não, disse o jovem.
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:
-A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está à sua volta. É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras: "É deixar de Ser copo, para tornar-se um Lago".

extraído de um email da Margareth

Minha herança

Minha herança
Sempre achei que a minha herança recebida dos Silveira tinha vindo dos índios. Eu comparava a fortaleza do avô Zezé, sua firmeza (sim, sim, não, não), e a simplicidade, a ingenuidade da avó Maria, às aptidões dos indígenas. Ao mesmo tempo, ela demonstrava capacidade de colocar o foco no essencial, com objetividade, capacidade de concentração...Enfim, características dos índios - pensava eu.

E dos Sandoval: seriedade nas atitudes comerciais, equilíbrio, mansidão, respeito ao "outro", cuidado com as pessoas...

Dos Nicácio(da avó Adriana): dons artísticos- música, letras(jornalismo).Avó Adriana tinha irmãos "artistas"- (tio Adriano escrevia no Jornal da Franca), Vó Adriana tocava bem o piano (até o fim dos seus 96 anos de vida). Sem esquecer que seu pai, Vovô Nicácio, foi o primeiro francano que presenteou a família com um piano (um legítimo piano alemão, de madeira cor negra, com castiçais de cada lado).
Pois, então, tudo isto bem entrelaçado entrou no meu DNA - uns dons equilibrando outros.
Trouxeram qualidades...mas, também, fragilidades.

Família José Candido da Silveira

Avô paterno: José Cândido da Silveira
Avó materna: Maria Constância da Silveira
Pai com 20 anos: Celso de Paula Silveira

Franca - década de 1920

São 10 os filhos:
Pedro; José Maurício; Alfredo; Arselino; Henrique; Francisco;
Antônio; Celso ;
Salomé; Constância.

Até onde chegam nossos registros?
Em 1810, vieram para Franca quatro irmãos da família Barbosa Sandoval: Manoel, Caetano,Francisco e Antonio. Vieram de Pitangui, Minas Gerais.
1-Manoel Barbosa Sandoval, viúvo, casou-se com Luiza Maria do Espírito Santo, natural de Tamanduá MG, com quem teve 6 filhos.
2-Alferes Caetano Barbosa Sandoval foi casado com Tereza Maria de Jesus; tiveram 9 filhos.
3-Alferes Francisco Barbosa Sandoval natural da Vila Santa Luzia, MG, casado com Ana Felisberta de Jesus, residiram onde hoje tem o nome de Ituverava. Tiveram 3 filhos.
4-Capitão Antonio Barbosa Sandoval, casado com Inês Miquelina da Silva.
Deste veio vovô Jeronymo Barbosa Sandoval depois de mais duas gerações...Casou-se com vovó Adriana Mendes Nicácio. Tiveram 15 filhos; dentre eles minha mãe Homerina Sandoval.
É interessante como, observando as características dos antepassados, podemos ver de onde vieram nossos dons...(ou nossas “manias”)...
Meu pai, Celso de Paula Silveira e minha mãe, Homerina, tiveram 4 filhos: eu fui a terceira.
Gostaria de saber muito sobre os Silveira. Infelizmente, não é possível. Só posso contar com a minha memória – que, na verdade, mostra somente impressões infantis: meu avô, José Cândido da Silveira que era conhecido como Coronel. Realmente, uma “autoridade”, para meus olhos de menina. Vovó Maria Constância da Silveira, meiga, bondosa, sentada na sua “roca de fiar” , com os chumaços de algodão ao lado...Um chá de erva cidreira sempre quentinho na chaleira sobre o fogão de lenha.
Quantos filhos? 10 : Pedro, José Maurício, Alfredo, Arselino, Henrique, Francisco (Chico), Celso, Antônio (Antoninho), Salomé, Constância (Tancinha).

A origem do nome Sandoval

Extraído de “The Historical Research Center”

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Com a chegada da Idade Média, os sobrenomes começaram a ser utilizados para fazer a diferença entre as pessoas que compartilhavam o mesmo nome de batismo. Com o aumento da quantidade de documentos os sobrenomes se fizeram indispensáveis de tal forma que uma pessoa cujo sobrenome indicava seu lugar de origem, ou o nome de seu pai, ou uma característica física ou pessoal, ou ainda seu tipo de trabalho, começou a passar seu sobrenome a seus filhos e estes a seus descendentes até que este sistema de sobrenomes hereditários terminou por ser adotado formalmente.

O sobrenome espanhol Sandoval tem sua origem locativa, ou seja, são os que derivam do nome do lugar de onde vivia, ou era proprietário de terras, o fundador (ou iniciador) daquele sobrenome. Neste caso o sobrenome deriva do nome de um lugar chamado Sandoval, localizado na província de Burgos.

O sobrenome Sandoval significa “natural ou oriundo de Sandoval”, nome que, por sua vez, deriva das palavras latinas “saltus-novalis”, que significam “terra de pastagem, barranco, ou “terra cultivada pela primeira vez”.

Uma das primeiras referências a este sobrenome é a de Gonzalo de Sandoval (1496-1528), que tomou parte na conquista do México (1519-1521). Outra é de Prudencio de Sandoval que foi bispo de Tuy e Pamplona.

Outros personagens ilustres com este sobrenome foram: o poeta espanhol Pedro de Sandoval, a quem o Rei Juan II outorgou o título de Conde de Castro; Daniel Sandoval, nascido em Guatemala no ano 1866, famoso compositor de marchas e música religiosa. Outro também famoso foi o político nicaraguense José León Sandoval, que viveu durante o século XlX. José Antonio Sandoval y Puerta ostenta o título de Conde de La Real Piedad.



O Brasão de Armas: um fundo dourado, com uma faixa representando uma espada.
Interpretação: A cor dourada ou amarela simboliza o Sol e significa Generosidade e Esplendor, e a espada (cor negra): Firmeza e Sabedoria. Tudo rodeado por plumas de avestruz. Origem: Espanha

Família Sandoval

Adriana e Jeronymo Barbosa Sandoval, na década de 1920.