É muito bom ter amigos que compartilham alegrias simples do dia a dia. Resolvi iniciar a "conversa" aqui. Por enquanto, vou ser eu a protagonista principal. Não é bem o que eu queria; gosto de saber -e participar- do que outros vivem. Experiências trocadas são sempre preciosas para um enriquecimento interior. Aproveito o espaço para que seja um momento de colocar o foco no que foi (e continua sendo) a raiz de minha personalidade: os antepassados, a herança genética recebida e transmitida.

domingo, 25 de setembro de 2011

Desmate no campus da USP


Li com emoção no Jornal "Estado de SP" sobre o desmate que foi autorizado pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente de São Paulo no Campus da USP. São 1328 árvores já formadas, ainda "bem vivas" que dão sua contribuição ao ar (...e ao planeta, conforme estamos sempre ouvindo dos órgãos públicos).
A ordem foi dada porque se pretende ali construir museus ("que são mais úteis" aos alunos)...

Na mesma matéria do jornal há a palavra de alguns alunos que se dizem também indignados, já que existem ali outros locais onde tais museus poderiam ser construídos: menor quantidade de árvores e não tão bem formadas quanto as que estão "em risco".

Então pode-se perguntar: uma decisão deste teor não deveria ser tomada em conjunto com os principais interessados, - os alunos, ou professores, ou os que frequentam o parque?

E onde está o "cuidado" que se tem dado ao assunto: DESMATAMENTO ???
Outra pergunta: "A quem recorrer?"

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quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Exemplo de democracia

O discurso de nossa presidente na ONU mostrou que o país conquistou o direito de manifestar suas idéias junto aos países membros: "crescimento político" e "modelo de atuação pacífica" mesmo contrariando a opinião de outros em diversos pontos.
Foi aplaudida, principalmente pelos palestinos que esperam ser atendidos em seu interesse de constituir um Estado - nossa presidente é a favor deles -.E a nós brasileiros, nos deu uma prova de sua competência.

Às vezes, deixando à parte a política atual, tento entender a base dos pensamentos dos dois povos: há muito tempo atrás, a Palestina existia. Para Israel foi prometida uma "terra" por Yaveh -que era exatamente o lugar onde estava a Palestina. Eles chegaram, conquistaram e se estabeleceram ali. Era a "Terra Prometida por Deus". Pelos tempos que se seguiram foi ali construída a sua história : os Templos, as Mesquitas, o Muro das Lamentações...
Era uma terra conquistada? "Sim, mas, com o mandato de Deus"...

- E hoje- como dividir Jesusalém? Como separar o que para Israel "é sagrado"? -devem pensar assim -
- Mas, os palestinos têm o direito de estabelecer o seu espaço...-é o pensamento contrário-

Realmente, este impasse pede um diálogo, uma negociação: "dou-te isso e tu me dás aquilo outro"... Qualquer solução vinda "de fora" pode gerar maior confusão...

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

O julgamento do pai

Às vezes acho estranho quando pessoas "cultas" se colocam contra os Estados Unidos, ou outro país da Europa alegando que "ainda somos colônias para eles" ou que "somos explorados, tal como aconteceu no início do descobrimento". "Os portugueses levavam toda a riqueza:levavam ouro e davam em troca para os índios espelhos, colares, enfim, coisas baratas..." "E hoje a exploração desses países ainda existe com o foco nos países árabes". "Veja-se por ex a guerra no Iraque, no Afganistão...na Líbia..."
"Estes países visam só o dinheiro (o petróleo)"

São as frases que escutamos destes "intelectuais".

O que seria se países mais adiantados não "exportassem" sua tecnologia: a ciência, seus conceitos, sua literatura??
Claro que nós, os "iniciantes", recebemos também o que não é importante, o que se poderia chamar de "características próprias de cada povo" e desnecessárias para os emergentes. Há então um trabalho de aprendizagem de escolha, adaptação ao que pode ser incluído ou descartado...
Crucificar quem ensina, matar o chefe, o Pai, para se sentir adulto??
Ou crescer e passar a dar a contribuição devida, alcançada pelo amadurecimento?

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segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Crescer, crescer...


Atitudes fáceis

- julgar (com base no que lhe é conhecido)
- ver os defeitos (com base nos seus parâmetros)
- ter expectativas (com base naquilo que quer receber)
- não agradecer (porque não acha que lhe foi dado o melhor)
- não agradecer (porque “no inconsciente” se acha devedor)
- falar o que lhe vem à mente (para que os outros aprendam)
- falar mais, ouvir “nada” (porque suas idéias são melhores)
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Atitude de quem vive com atenção

- não julga (porque desconhece “a história” do outro)
- vê as qualidades (porque sempre existem)
- nada espera (porque a dádiva maior vem do Alto, no momento certo)
- agradece por tudo (cada momento tem uma mensagem)
- agradece sempre (porque todo o bem que recebe é gratuito)
- ouve muito (porque todos têm algo que enriquece nossa mente)
- ouve mais, fala menos (só o necessário, quando aparece o momento;
Isto para que não seja desperdiçada a boa idéia)

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quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Crianças "infratoras"


Ouvi pelo rádio as considerações de uma professora –psicóloga - da USP dizendo sua opinião sobre as crianças que vão, em bando, roubando lojas e pessoas na rua. Ela fazia comparação com “o seu tempo” quando as crianças daquela idade (8-9-12-etc..) brincavam, jogavam bola, cantavam...enfim, viviam o seu período infantil com brincadeiras próprias de crianças. Perguntaram sua opinião sobre a causa destes acontecimentos. E qual a solução.

- Elas precisariam ser acompanhadas por pessoas que lhes transmitissem “as coisas boas” que poderiam estar fazendo: jogos, pinturas, trabalhos manuais...disse ela.
!!!!???

Pensei: se nem professores suficientes, nem escolas suficientes, nem métodos adequados, nem prédios escolares a sociedade possui, como esperar que “apareçam” pessoas preparadas para esta função?

E mais: a verdade é que estas crianças “infratoras” têm um aprendizado de vida “avançado” muito cedo. Sabe-se do grande número de meninas de 10, 12 anos grávidas ou com seus filhinhos nos braços. Meninos desta idade que ajudam no sustento da família. Sabe-se do grande número de crianças “abusadas”, às vezes dentro da própria casa (o que é o prenúncio das atitudes de infração futuras). Outras nem ficam em casa para procurar o que comer fora...

A solução: condições econômicas mínimas para uma vida digna, educação, escolas em condições (prédios, salas, professores...), atendimento em hospitais – ou Postos de Saúde –

O PRINCIPAL : DIGNIDADE DOS ENCARREGADOS DO DINHEIRO NO PAÍS.

Que o dinheiro seja usado para o fim a que se destina, e não para o enriquecimento daqueles que têm o dever de suprir as necessidades da população.

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