Sou uma admiradora do presidente Obama. No auto-controle que ele tem a honestidade é visível na expressão do seu olhar. Sensibilidade, paciência, respeito pelo "outro". E inteligência, preparo intelectual.
Mas, me surpreendeu o artigo de Richard Cohen do jornal "Washington Post", veiculado no Estadão neste domingo,14 de Agosto. Diz: "A incapacidade ou indisposição de Obama de manisfestar alguma empatia pode lhe custar a reeleição".
Custa-me crer que as pessoas exijam uma "expressão determinada" para mostrar que "se importam" com o sofrimento: "...quando o mercado de ações caiu mais de 500 pontos na semana passada ..a imagem da noite foi a do presidente soprando velinhas na sua festa de aniversário". E, completa o jornalista: "...ele parece não se importar".
(!!!!????)
Richard Cohen inicia a matéria relembrando "o choro do presidente Franklin D. Roosevelt quando, em uma visita aos acampamentos de trabalhadores migrantes, alguém lhe disse que as crianças nem receberiam presentes de Natal". (??!!)
O que posso dizer é que cada pessoa tem uma característica psíquica segundo a qual mostra ou não suas emoções. E não mostrar a tristeza, não quer dizer que ela não exista. Não chorar pela morte de um ente querido não significa que ele não era importante.
Acho mesmo que este Presidente Obama é um lider. É o Homem certo para este momento do seu país.
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