É muito bom ter amigos que compartilham alegrias simples do dia a dia. Resolvi iniciar a "conversa" aqui. Por enquanto, vou ser eu a protagonista principal. Não é bem o que eu queria; gosto de saber -e participar- do que outros vivem. Experiências trocadas são sempre preciosas para um enriquecimento interior. Aproveito o espaço para que seja um momento de colocar o foco no que foi (e continua sendo) a raiz de minha personalidade: os antepassados, a herança genética recebida e transmitida.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Jesus humano...que“personagem” !


Sempre fiquei querendo entender melhor o que Jesus disse: Deixe tudo e siga-me.

Mas, como é isto: deixar TUDO? Não é que a gente quer “segurar” as coisas. É uma questão de responsabilidade: “somos responsáveis por aquilo que cativamos”, diz Saint Exuperrie no “Pequeno Príncipe”.

Depois da palavra de um sacerdote acho que o sentido ficou bem mais claro:
Disse ele: “tudo se resume em duas palavras:- deixar e seguir
Deixar- (tudo o que aprisiona) - objetos, pessoas, preocupações, idéias, tempo (considerado demais importante), estilo de vida... enfim, situações que colocamos como prioridade. Por ex. , disse ele: “alguém está tentando falar comigo sobre determinado problema em sua vida; mostra dificuldade pela emoção. Se naquele momento eu pensar no tempo que vou estar ali e olhar no relógio, vou talvez impedir que aquela pessoa tome consciência da solução que poderia encontrar”.
Então, devo deixar o relógio, deixar o tempo e...
Seguir Jesus: fazer o que Ele faria, ouvir como Ele ouviria, dizer o que Ele diria; Ser como Jesus. Em outras palavras: Amar como Jesus.

E quem não é um sacerdote?
Existe uma série de oportunidades para DEIXAR e SEGUIR: eu havia decidido relaxar depois do almoço; uma menininha de 4 anos quis minha atenção, queria falar comigo. Claro que não seria nada de mais dizer: mais tarde podemos conversar, tá?” Mas, sei que ela está muito só, pais separados... Então... SEGUIR Jesus.

E quem não conhece Jesus? Quem é budista, por exemplo, pode dizer: SAIR de mim e SER o outro. Ouvi certa vez alguém dizer: só calçando o sapato do outro é que se pode conhecer quem ele é. E como não se faz isso...então é melhor não julgar .

NÃO JULGAR – coisa difícil; somos educados para raciocinar sempre “comparando”. E quando algo não está de acordo com a imagem que elegemos... vem o julgamento, a condenação. Ou, então, aceitamos somente o que para nós é “conhecido”, em suma: “aquilo que já faz parte do nosso acervo”.

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