Eu conversava com um amigo: Sabe como é que se treina para “prestar atenção” no “outro” ?
Desde cedo, passeando com a criancinha, olhar “com ela” as pessoas, os animais, os pássaros, as formigas... Mas, isso, só se o pai (ou a mãe) aprenderam antes...
Sempre é tempo. Se já adulto não se fez isso, pode-se começar agora. O universo à volta é até mais rico.
Certa vez alguém (já treinado) andava por uma rua pouco movimentada e notou que as pessoas passavam por ele de cabeça baixa. Intrigado, parou numa lanchonete e perguntou ao dono:
- Alguma coisa aconteceu aqui? As pessoas parecem preocupadas.
-(??!!) Tudo está como sempre... Os moradores daqui são assim mesmo; a tradição nesta cidade é que não se deve conversar com estranhos...
Às vezes damos esta ordem para os filhos e eles continuam agindo assim até o fim da vida. Muitas vezes até gostariam de “puxar uma conversa” com alguém que está sentado ao lado de sua mesa num restaurante. Mas, “aquele registro” na mente impede.
Claro, pode ser que o vizinho da mesa também tenha um “registro” desses...Então, o importante é não ficar desapontado. Sorrir, pedir desculpas pela intromissão... e lamentar o instante perdido, a oportunidade que ambos perderam de “ver a vida em ângulos diferentes”.
Importante é não desistir...
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Curso de Oratória em Salvador
Há 12 anos
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