Somente quando nos sentimos livres é que somos misericordiosos. (esta palavra vem do latim: miser,a,um = mísero, coitado, infeliz. Também do latim - cor,cordis =coração)
Sentir com o próprio coração a desventura do outro.
Somente quando nos sentimos livres é que deixamos os outros livres também. Sem prender, sem querer modificar, sem rancores, sem sentimentos de rejeição; e, também, compreendendo os motivos de quem quer aprisionar. Só, então, caminhamos olhando as flores, os pássaros, com o encantamento de um coração de criança.
Só, então é que se pode olhar, com o olhar do Cristo, nos olhos de quem está falando.
Se não é possível expor as idéias, não tem importância. Elas somente são para quem as quer ouvir.
Se não é possível contar as dificuldades da nossa vida, não tem importância. Na verdade, por encanto, elas sempre desaparecem.
Li uma história que me fez pensar muito: uma moça morreu ao dar à luz uma criança. O pai e os familiares, sem querer assumir o cuidado, pedem a um monge que fique com a criança.
Ele disse: "Sim, dê-me".
A criança recebeu todo o cuidado. Quando estava com a idade de 7 anos, o pai voltou dizendo ao monge que a queria de volta.
A resposta dele foi: "Sim, leve-a", e a entregou sem perguntas, nem demora.
!!! Não "segurar" nada.
(são as histórias dos tibetanos)
Nenhum comentário:
Postar um comentário