A sabedoria dos “antigos”

Claro que reconhecemos que o progresso tem como base o que já foi descoberto, experimentado, sem ao menos ser possuído, como última palavra... Sempre que alguém “dita uma lei”, tem a honestidade de sentir-se “um a mais”, “um entre tantos”, “alguém na corrente infinita do progresso”... Nada é seu. Tudo é de todos. Não teria existência sem o que teria vindo antes... 

Interessante foi a atitude dos cientistas japoneses quando voltaram  atrás, pedindo desculpas pelo “engano” em suas “descobertas” sobre novas  técnicas para “formação” de  células tronco.  “Perceber- se em estrada errada e procurar outra solução... “ , só os grandes, os honestos, os verdadeiros são capazes...

Há dias procurei na internet por uma amiga que eu não via há muito tempo. Interessante como existem muitas pessoas com nomes iguais. Entrei no site de uma (de mesmo nome) e consegui ver até alguma semelhança física com minha amiga. Mas, era apenas “semelhança”...

Imagino que nos séculos futuros, quando a densidade humana estiver triplicada, provavelmente um aprendizado de convivência vai precisar se intensificar. “Ou se aprende a conviver ou a constância das guerras por um espaço vai existir...” Ou será que os Homens vão ser obrigados  a alcançar outros planetas semelhantes...ou talvez algum em que seja necessária uma adaptação por algumas centenas de anos...

Hoje as experiências dos cientistas seguem esta direção. Será que elas existem porque há um “feeling”, uma “quase certeza” do futuro?... Ou será que existem só para seguir o caminho já iniciado por outros?  

O fato é que os acontecimentos são ligados entre os antigos, os atuais e os que devem acontecer...                                                   

 

 

Esta vida corrida !!!

Fiquei extática algum tempo!!!!! 

Sempre é bom voltar “à tona” e mostrar-se viva... Acontecem sem intervalos as situações que exigem atenção, solução, imersão no mar revolto. É então que se percebe que não é bom ficar nesta posição de expectador, longe do “burburinho” das ruas...  Quando procurei um produto para a casa em um supermercado mais distante, depois de uma ausência desta necessidade, foi que me dei conta de que algo havia acontecido: os carros corriam velozmente, “costurando” de um lado para o outro, como se algo estivesse na iminência de acontecer “exigindo uma solução imediata”. Os caminhões em muito maior número na estrada competiam uns com os outros.  As pessoas mal se olhavam nas ruas, como se fôssemos todos transparentes... E no Super Mercado, as funcionárias nas caixas registradoras eram semelhantes a robôs que viam somente números, valores dedilhados velozmente num teclado. Nenhum sorriso, todos ali mergulhados em seus pensamentos. A única atenção estava no que lhes era exigido.  O que teria acontecido?  Foi a primeira coisa que me veio à mente.

- Senhora, estas rosas estão lindas e com bom preço...  Felizmente alguma voz humana, algum olhar oferecendo algo. Claro, seriam compradas por mim. Uma moça sorridente, com jeito suplicante... Mas, valeu adquirir rosas para trazer e colorir minha sala... Foi uma pausa para pensar na vida... Na vida que passa rapidamente...